Em tempos de balada e azaração tecnológica há quem se
recorde da primeira casa noturna de São José: a Zapata Disco Club. Fundada por
volta de 1975, o local era ponto de encontro para quem queria passar a noite ao
som de ritmos como bolero, tango e samba-canção, bem diferentes dos atuais.
O advogado Antonio Nunes de Moraes Neto, um dos proprietários da boate ao lado do sócio Fábio Egídio de Carvalho, conta que o espaço inaugurou a vida noturna da cidade. “A Zapata foi a primeira boate de São José, era muito bem frequentada e recebia toda semana seu público fiel”, afirma.
Aberta de terça a domingo, o dia da agitação na casa noturna era o sábado. Para entrar o público pagava 30 cruzeiros, o que dava direito a dois drinques. “Os dias quentes eram sexta e sábado. Com capacidade para 300 pessoas a boate ficava lotada. Além das bebidas também eram servidos quitutes”, diz Antonio Nunes.
Localizada na avenida Doutor Nelson Dávila, espaço onde antes funcionava o restaurante “Bolão”, a boate contava com bar, pista de dança e mesas ao seu redor. “Assumimos a casa, melhoramos a iluminação e os equipamentos. O som que era fraquinho, ainda com fita K7, foi substituído por um potente discotecário.”
Durante seu auge a Zapata recebeu atrações como Vinícius de Moraes, Toquinho, além de artistas locais. “Chegamos levar a escola de samba Bafo de Onça para se apresentar na Zapata. Foi um show de passistas e fantasias”, lembra Nunes.
Badalação. O endereço da diversão noturna era tão badalado que havia até colunistas sociais para retratar a presença de promotores, empresários e funcionários públicos que frequentavam a boate.
Com a chegada da disco music, no fim dos anos 70, a Zapata ganhou Luiz Sobral como terceiro sócio e juntos os proprietários transformaram o espaço em uma verdadeira discoteca. “Trocamos todos os equipamentos de som, colocamos luz negra, foi uma festa. Fomos modernizando de acordo com a época”, diz Nunes Neto.
A Zapata encerrou suas atividades em junho de 1979 e as atrações daquela noite especial foram o musical Esquema Dez e Bandinha Junina.
Nostálgico, o proprietário da boate pioneira destaca que hoje o conceito de agito noturno é outro. “Ainda encontro pessoas que recordam com saudade da Zapata. Foi um tempo marcante. Sempre gostei da noite, de dançar e ser proprietário de uma casa noturna marcou minha vida”, afirma.
O advogado Antonio Nunes de Moraes Neto, um dos proprietários da boate ao lado do sócio Fábio Egídio de Carvalho, conta que o espaço inaugurou a vida noturna da cidade. “A Zapata foi a primeira boate de São José, era muito bem frequentada e recebia toda semana seu público fiel”, afirma.
Aberta de terça a domingo, o dia da agitação na casa noturna era o sábado. Para entrar o público pagava 30 cruzeiros, o que dava direito a dois drinques. “Os dias quentes eram sexta e sábado. Com capacidade para 300 pessoas a boate ficava lotada. Além das bebidas também eram servidos quitutes”, diz Antonio Nunes.
Localizada na avenida Doutor Nelson Dávila, espaço onde antes funcionava o restaurante “Bolão”, a boate contava com bar, pista de dança e mesas ao seu redor. “Assumimos a casa, melhoramos a iluminação e os equipamentos. O som que era fraquinho, ainda com fita K7, foi substituído por um potente discotecário.”
Durante seu auge a Zapata recebeu atrações como Vinícius de Moraes, Toquinho, além de artistas locais. “Chegamos levar a escola de samba Bafo de Onça para se apresentar na Zapata. Foi um show de passistas e fantasias”, lembra Nunes.
Badalação. O endereço da diversão noturna era tão badalado que havia até colunistas sociais para retratar a presença de promotores, empresários e funcionários públicos que frequentavam a boate.
Com a chegada da disco music, no fim dos anos 70, a Zapata ganhou Luiz Sobral como terceiro sócio e juntos os proprietários transformaram o espaço em uma verdadeira discoteca. “Trocamos todos os equipamentos de som, colocamos luz negra, foi uma festa. Fomos modernizando de acordo com a época”, diz Nunes Neto.
A Zapata encerrou suas atividades em junho de 1979 e as atrações daquela noite especial foram o musical Esquema Dez e Bandinha Junina.
Nostálgico, o proprietário da boate pioneira destaca que hoje o conceito de agito noturno é outro. “Ainda encontro pessoas que recordam com saudade da Zapata. Foi um tempo marcante. Sempre gostei da noite, de dançar e ser proprietário de uma casa noturna marcou minha vida”, afirma.
Terça-feira, 25 de Outubro de 2011
Fonte: http://www.ovale.com.br/viver/zapata-a-primeira-boate-de-s-o-jose-1.173133
Renata
Del Vecchio
Especial para O Vale
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