terça-feira, 13 de abril de 2010

BANDA JOSEENSE TRILHAS & RAIZES





A Banda Trilhas & Raízes, formada no ano de 2000, vem se consolidando cada vez mais como uma das bandas de maior repercussão no cenário do reggae brasileiro. Ao longo desses sete anos, as músicas: “Sob o Céu”, “Siga seu Caminho”, “Fonte de Vida” e “Seguindo as Estrelas” foram executadas em várias rádios do país e exterior, e é cantada pelo público em todos os shows da banda. O TRILHAS & RAÍZES vem se destacando cada vez mais em suas apresentações ao vivo, onde já dividiu o palco com grandes nomes da música nacional, como: O Rappa, Nação Zumbi, Gabriel O Pensador, Detonautas, Natiruts, Planta e Raiz, Ponto de Equilíbrio, Tribo de Jah, Edu Ribeiro e Pato Banton. A banda mostra muita maturidade e potencial em sua nova fase independente, lançando um single com a música: “MAIS UM VERÃO”, que já começa a ser executada nas principais rádios do país. Daniel Young (baixo), Kallil Mello (vocais), Karyna Rodrigues (vocais), Lincoln Borges (guitarra solo), Rogério Lekinho (guitarra base), Fabinho (teclados) e Vandré Soares (bateria), tem sempre a preocupação de serem fiéis na qualidade musical, com um repertório que passeia pelas canções clássicas do reggae nacional e internacional e composições próprias da banda. Com muita vibe positiva, fazem do palco uma verdadeira brincadeira musical, sem nunca deixar de lado seus inspiradores: Bob Marley, Israel Vibration, Steel Pulse, Peter Tosh, Cidade Negra e outros.


Integrantes


Kallil Mello – vocal
Karyna Rodrigues – vocal e backing vocal
Daniel Young – baixo
Fábio Viana – teclado
Vandré Soares – bateria
Lincoln Borges – guitarra solo
Lekinho – guitarra base

BANDA JOSEENSE MACKZERO 5




MACKZERO 5

Um dos precursores de uma forte cena independente que existe hoje no Vale do Paraíba (região industrial localizada entre Rio e São Paulo), o Mackzero5.
Influenciados principalmente pelo rock britânico e pelo pop dos anos 80, ao longo de sua história o Mackzero5 conseguiu construir uma identidade musical muita própria, o que a difere bastante das bandas do atual cenário brasileiro. Vocais fortes, letras inteligentes e com melodias marcantes, guitarras eletrizantes e cheias de efeitos, timbres de teclado muito bem escolhidos, além de uma cozinha de baixo e bateria coesa. Esta química faz com que o som do Mackzero5 soe grande, para se tocar em grandes estádios.
. Embora alguns integrantes da banda já toquem juntos há bastante tempo em outros projetos, o trabalho do Mackzero5 iniciou-se efetivamente em 2002, ao gravarem a trilha sonora para o seriado infantil “Ilha Ra-tim-bum “, da TV Cultura. . De lá pra cá já venderam cerca de 10.000 cópias de seus 2 primeiros CDs. Além disso possuem várias músicas inclusas na programação das principais rádios de sua região.
Com seus shows sempre lotados e com o público cantando em uníssono suas músicas, o Mackzero5 quer agora dar uma passo ainda maior: Mostrar para o Brasil a música que o publico do Vale do Paraíba e do interior de São Paulo já é fã há muito tempo.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

IGREJA MATRIZ DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS -SP




Igreja Matriz de São José

Em 1643, foi erguida a primeira capela da cidade, numa época em que ainda existia a aldeia de índios, nossos primeiros moradores. A primeira Igreja Matriz desabou em 1831, outra foi construída e logo demolida para dar lugar a atual, inaugurada em 1934. A região onde ela está localizada é o marco zero de São José.


Praça Padre João, s/n - Centro
Tel: (12) 3921.5516
3ª a Sábado das 7h às 18h,
Domingo das 7h às 9h e 17h30 às 19h

MEMORIAL AEROESPACIAL BRASILEIRO


Memorial Aeroespacial Brasileiro

Construído pelo CTA – Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial – em parceria com a Associação Brasileira de Cultura Aeroespacial (ABCAer) e com colaboração da prefeitura e de empresas ligadas à aeronáutica e ao espaço, foi inaugurado em fevereiro de 2004.
Seu acervo mostra maquetes de diversas aeronaves de produção nacional, réplicas de foguetes, aviões e mísseis de uso das Forças Armadas.
Mostra também projetos desenvolvidos por alunos do ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica – e pesquisas realizadas no CTA, como o motor de carro a álcool.
Av. Brigadeiro Faria Lima, s/n – Próximo ao Aeroporto
Tel: (12) 3947-3046
De 6ª a domingo, das 10h às 17h

MUSEU DE ESPORTES DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS -SP


Museu de Esportes

Centro de exposições da memória esportiva. Possui um acervo de fotos, vídeos de competições, troféus e medalhas conseguidos por times da cidade através de participações em várias modalidades esportivas. É uma viagem pela história do esporte em São José dos Campos.
Praça Afonso Pena, 29 – Centro
Tel: (12) 3921-4112
De 2ª a 6ª, das 8h às 18h e sábados das 8h às 14h

BIBLIOTECA MUNICIPAL


Biblioteca Municipal

Construído em 1910, o prédio da atual Biblioteca Municipal Cassiano Municipal foi, inicialmente, o “Theatro São José”, que durante as décadas de 10 e 20 foi o centro cultural do município. Abrigou em outros períodos a Prefeitura e a Câmara Municipal. Na década de 80 foi restaurado e recebeu adequações para sediar a biblioteca pública.
É preservado pelo Comphac (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural ).
Rua XV de Novembro, 99 – Centro
Tel: (12) 3921-6330
De 2ª a 6ª, das 8h15 às 17h e sábados, das 8h15 às 12h45

PARQUE SANTOS DUMONT


Parque Santos Dumont

Área verde no coração da cidade com uma pista pavimentada e equipamentos de ginástica para a prática de exercícios e corrida. À disposição do usuário o parque mantém vários quiosques com churrasqueiras, uma pista de skate, uma quadra poliesportiva e playground. Para o lazer contemplativo, um jardim japonês e um lago de criação de peixes e aves. Conta com os protótipos dos aviões Xavante e Bandeirantes e maquetes de foguetes da família Sonda.
R. Prudente Meireles de Moraes, 100 – Vila Adyana
Tel: (12) 3921-7066
De 2ª a domingo, das 7h às 19h

terça-feira, 30 de março de 2010

ANTIGO FÓRUM DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP



Antigo Fórum

Com características arquitetônicas em estilo art-déco, foi construído em 1936. Possui obras feitas em 1974 pelo artista plástico taubateano Anderson Fabiano. Foi sede do Fórum até 1979. Hoje é utilizado pela Coletoria Estadual e pelo Posto Fiscal do Estado.
Praça Afonso Pena, 74 – Centro

TEATRO BENEDITO ALVES DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS -SP


Teatro Benedito Alves

Construído da década de 10, tornou-se um grande pólo cultural da região, com apresentações de companhias do exterior. Nele aconteciam animados bailes carnavalescos. Foi o antigo Teatro Municipal e hoje está em processo de restauração.
Avenida São José, 955 – Centro

IGREJA SÃO BENEDITO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS -SP




Igreja São Benedito

Construída em 1870 com recursos vindos das festas e quermesses em louvor ao “Santo Preto”. Quando a Igreja Matriz foi demolida, nos anos 30, a Igreja de São Benedito serviu como sede da paróquia. Hoje é tombada pelo patrimônio histórico e está em processo de restauração.
Praça Afonso Pena, 267 – Centro

CAPELA SÃO MIGUEL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS -SP

LARGO SÃO MIGUEL NOS ANOS 30 E 40

Capela São Miguel

A primeira capela foi construída entre 1851 e 1863 para ser usada nos velórios do cemitério público, localizado naquele local. Em 1930 foi construída a atual, que é preservada pelo Comphac.
Largo de São Miguel, 66 – Centro

MERCADO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP

MERCADO MUNICIPAL NOS DIAS DE HOJE
MERCADO MUNICIPAL EM 1938
MERCADO MUNICIPAL EM 1970
Mercado Municipal

Suas bancas e lojas oferecem frutas e legumes, flores e ervas medicinais, carne, peixes e muitos outros produtos. Nas lanchonetes e pastelarias , a conversa e a cerveja são acompanhadas pelos tradicionais pastéis e pelo típico e saboroso bolinho caipira. Por sua longa tradição como centro de compras, o Mercado Municipal é parte importante da história da cidade. Foi construído em 1923 e restaurado e revitalizado em 1994.
Endereço: entre as ruas Siqueira Campos, Sete de Setembro, Sebastião Húmel e Travessa Chico Luiz - Centro

EMBRAER




Embraer
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Embraer
Tipo
Sociedade Anônima (BM&F Bovespa: EMBR3 / NYSE)

Fundação 19 de Agosto de 1969

Sede São José dos Campos, Brasil

Pessoa(s) chave Ozires Silva
Maurício Botelho
Frederico Curado

Empregados

• 23.855 (2007)
• 17.389 (Fevereiro de 2009)

Indústria
Aeronáutica / Defesa

Produtos Aviões, serviços e material de defesa

Website
www.embraer.com.br

A Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer) é uma fabricante brasileira de aviões para uso comercial, executivo, agrícola e militar.
É a terceira maior fabricante de aviões do mundo, atrás da Boeing e da Airbus, e uma das maiores companhias exportadoras do Brasil em termos de valor absoluto desde 1999. Detém também a maior carteira de pedidos entre os fabricantes de jatos regionais de passageiros.
Está sediada na cidade de São José dos Campos, interior do estado de São Paulo, com diversas unidades no Brasil e exterior, inclusive uma joint-venture na China, a Harbin Embraer. Para teste de aviões, a companhia possui uma pista de pouso e decolagem na cidade de Gavião Peixoto, cuja extensão, de 5000 metros, a tornou terceira mais longa do mundo.


Índice
• 1 Histórico
o 1.1 Formação
o 1.2 Cooperação e crise - Década de 1980
o 1.3 Crescimento internacional
o 1.4 Reestruturação societária

Histórico
Formação


A Embraer nasceu como uma iniciativa do governo brasileiro dentro de um projeto estratégico para implementar a indústria aeronáutica no país, em um contexto de políticas de substituição de importações.
Fundada no ano de 1969, seu primeiro presidente foi o engenheiro Ozires Silva, que havia liderado o desenvolvimento do avião Bandeirante.
Inicialmente, a maior parte de seu quadro de pessoal formou-se pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) do Centro Técnico Aeroespacial (CTA). De certa maneira, a Embraer nasceu dentro do CTA.
No ano de 1980, houve uma fusão com a Indústria Aeronáutica Neiva, que se tornou sua empresa subsidiária.
Durante as décadas de 70 e 80, a Embraer conquistou importante projeção nacional e internacional com os aviões Bandeirante, Xingu e Brasília.
Atualmente a empresa encontra-se em ascendência, com muitos contratos de venda, e expandindo-se não somente em espaço físico, mas também em número de empregados, contando com cerca de vinte mil empregados, dos quais aproximadamente doze mil são diretos e oito mil indiretos.
Cooperação e crise - Década de 1980

Ao iniciar uma parceria com a Itália em 1981, foi possível elaborar o caça de ataque ar-terra AMX, considerado um importante salto tecnológico para a elaboração de novos projetos.
Em 1986, Ozires Silva deixou a presidência da empresa para assumir a Petrobras.
Em 1988 deu início ao desenvolvimento de um avião binacional, que seria projetado e construído tanto pela Embraer como pela Fábrica Militar de Aviones (FMA) da Argentina.
A aeronave teve a designação de CBA-123, sendo CBA a sigla para Cooperação Brasil-Argentina.
Em 1990, o primeiro protótipo voou, mas devido a o alto preço e a crise econômica e política da época, a produção foi descontinuada. Um dado curioso sobre o projeto, é que os motores foram colocados na parte traseira da fuselagem, com as hélices voltadas para trás.
O final da década de 80 foi marcada por uma grande crise financeira, que abalou a economia do Brasil e atingiu em cheio a Embraer, que quase foi à falência.
Em 1992, Ozires Silva foi convidado a voltar à presidência da empresa e a conduzir o processo de privatização.
Em 1994, durante o governo de Itamar Franco, a empresa foi leiloada, para depois passar por um longo processo de reestruturação e apresentar novos projetos que a tornariam uma gigante de setor.
A Embraer, antes de ser privatizada, estava a beira da bancarrota e sequer figurava entre as empresas com maior valor de mercado e, hoje, é avaliada em R$ 17 bilhões, além de figurar como a terceira maior fabricante de jatos do mundo
Tornou-se uma das mais importantes blue chips negociadas na Bovespa, e distribui dividendos a acionistas minoritários e funcionários.
Os novos controladores acionários passaram a ser os fundos de pensão Previ e Sistel (20% cada), a Cia. Bozano, Simonsen (20%), além de um grupo de investidores com participação acionária menor (total de 20%), formados pela Dassault, EADS, Snecma e Thales Group.
Após a privatização, a empresa foi presidida pelo engenheiro Maurício Botelho, substituído em 2007 por Frederico Curado.
Crescimento internacional


Maurício Botelho foi responsável pela reestruturação da empresa, principalmente no âmbito financeiro. O lançamento do projeto da família ERJ-145, jatos comerciais com capacidade de até 50 passageiros, foi um sucesso de mercado, que atingiu a marca de 1000 aeronaves vendidas em 2006.
O passo seguinte foram novos investimentos para a criação da linha de aviões EMBRAER 170/190, uma aposta no mercado de aviões de 70 a 120 lugares, originalmente classificados como E-Jets. Estes são um sucesso com 878 encomendas firmes e 915 intenções de compra.
No entanto, foram logo associados a um novo nicho de mercado, ocupado pelas principais empresas aeronáuticas (Major) e as de baixo-custo e baixa-tarifa (low-cost, low-fare).
Neste segmento, sua atual maior concorrente é a empresa canadense Bombardier com modelos de até 90 lugares. Ela não está tão bem posicionada no mercado, pois seus produtos são versões estendidas das aeronaves de 50 passageiros, tornando-os menos espaçosos e econômicos.
Em 2000, a empresa lançou ações nas bolsas de valores de Nova Iorque e de São Paulo.
Devido a subsídios adotados pela empresa canadense, o governo brasileiro entrou com um pedido de reparação na Organização Mundial do Comércio. A disputa durou alguns anos, e ambas as partes foram condenadas a adotar novas formas de financiamento aceitas internacionalmente para a venda, fabricação e desenvolvimento de suas aeronaves.
Em 2002, uma joint-venture com a China Aviation Industry Corporation II (AVIC II) criou a Harbin Embraer Aircraft Industry Co. Ltd. (HEAI), possibilitando a construção e venda de aviões ERJ-145 para o mercado da China.
Em 2004, foi criada uma associação com a empresa do ramo de defesa Lockheed Martin para o fornecimento de aviões de sensoriamento remoto com base no ERJ-145 para a marinha e aeronáutica dos Estados Unidos da América. No entanto, este projeto foi suspenso em janeiro de 2006.
Em 2005, um consórcio liderado pela Embraer foi declarado o vencedor no processo de privatização da OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal S/A, derrotando o consórcio ítalo-americano composto das companhias Alenia Aeronautica e Lockheed Martin[5].
No mesmo ano a empresa iniciou uma ofensiva comercial para ampliar sua participação no mercado de aviões executivos, presente apenas com o Legacy, cuja plataforma é o jato ERJ-135. Para tanto, iniciou uma reestruturação interna nessa área, organizada pelo seu vice-presidente de aviação executiva Luís Carlos Affonso.
Em maio, anunciou o projeto do Embraer Light Jet e do Embraer Very Light Jet. Juntamente com modelos em tamanho real, seus nomes oficiais foram divulgados durante a National Business Aviation Association (NBAA) em Orlando, EUA, em novembro, como Phenom 300 e Phenom 100, respectivamente.
Em janeiro de 2006, foi anunciado pelo presidente venezuelano Hugo Chávez, o veto dos Estados Unidos à venda de aviões de treinamento Super Tucano à seu país, por alegada transferência de tecnologia de origem norte-americana, presente na aviônica das aeronaves. Pelo mesmo motivo, foi anunciado veto à venda para o Irã.
Em Abril de 2008 foi anunciado o desenvolvimento de aviões intermediários entre o Phenom 300 e o Legacy 600, denominados Embraer Mid Light Jet e o Embraer Mid Size Jet, que foram batizados de Legacy 500 e Legacy 450, com entrada em operação prevista para 2012 e 2013, respectivamente.
O Legacy 450 terá alcance de 4.260 km (2.300 milhas náuticas) e o Legacy 500 de 5.560 (3.000 milhas náuticas).
A intenção é que em um período de dez anos, os jatos executivos representem 20% do total de vendas.
Reestruturação societária
Em 20 de janeiro de 2006, a Embraer anunciou um plano de reestruturação societária, segundo a qual o poder decisório será pulverizado entre todos os acionistas, pois todos os portadores de ações da empresa na Bolsa de Valores de São Paulo terão direito a voto. Além disso, o esquema no qual os fundos de pensão Previ, Sistel e a Cia. Bozano que controlam 60% das ações, desde sua privatização, será desfeito.
Maurício Botelho continuará na presidência do Conselho de Administração da empresa até 2009.
Em 14 de fevereiro de 2007, a empresa EADS vendeu sua participação acionária de 2,12% da Embraer por 124 milhões de euros.
Foi eleita pelo Great Place to Work Institute (GPTW) como uma das cem melhores empresas para se trabalhar no Brasil.

PARQUE DA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP



Parque Roberto Burle Marx

Mais conhecido como Parque da Cidade, parte do antigo Complexo Tecelagem Paraíba, fábrica de cobertores que foi destaque na fase industrial da cidade. Pertenceu à família Gomes e hoje parte das terras pertence à Prefeitura. Tem uma área verde ideal para se fazer caminhadas, piqueniques, enfim sentir-se mais próximo da natureza encontrando alguns elementos de nossa fauna como capivaras, macacos e garças.
As obras arquitetônicas assinadas pelo arquiteto Rino Levi (residência Olivo Gomes, a usina de leite e o Galpão Gaivotas - utilizado para grandes feiras e eventos) e o tratamento paisagístico de Roberto Burle Marx (incluindo os painéis existentes na residência), formam um dos mais importantes trabalhos da arquitetura moderna brasileira, dando ao Parque da Cidade reconhecimento internacional. Também conta com um anfiteatro para apresentações culturais e artísticas, palmeiras imperiais trazidas da Europa e outras construções que fazem parte da história da cidade.
Av. Olivo Gomes, s/n – Santana
Tel: (12) 3921-9382
De 2ª a domingo, das 6h30 às 17h30

BANHADO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP



Banhado

Pelo espetáculo da enorme extensão verde bem à margem da cidade, pela beleza do seu pôr-do-sol, o Banhado é considerado o principal cartão postal de São José dos Campos.
Compreendendo uma região imediatamente contígua ao centro urbano de São José dos Campos, constitui-se em um gigantesco anfiteatro natural que se abre após o declive abrupto, caindo sobre a várzea próxima como uma extensa planície que se alonga até o Rio Paraíba do Sul. Sua área totaliza 4.320.000 m².
Em 1939, o prefeito Francisco José Longo, no intuito de preservá-lo, desapropriou todo o lado direito da Av. São José, possibilitando a visualização de todo o banhado pela população.
No ano de 1984, a Lei Municipal 2792/84 declarou o Banhado como Área de Proteção Ambiental, restringindo e proibindo usos como, a implantação de indústrias, comércios e serviços, o parcelamento do solo e, as atividades extrativas, como a mineração.
Atualmente, encontra-se classificado pela Lei Complementar 165/97 de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo, como Zona Especial de Proteção Ambiental, onde as restrições do uso e taxas de ocupação e impermeabilização objetivam a proteção ambiental, paisagística e histórica.

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP



E. F. do Norte (1876-1890)
E. F. Central do Brasil (1890-1925)
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-VELHA
Município de São José dos Campos, SP
Ramal de São Paulo - km SP-3454
Inauguração: 01.08.1876
Uso atual: demolida com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1887 (já demolido)

HISTORICO DA LINHA: Em 1869, foi constituída por fazendeiros do Vale do Paraíba a E. F. do Norte (ou E. F. São Paulo-Rio), que abriu o primeiro trecho, saindo da linha da S.P.R. no Brás, em São Paulo, e chegando até a Penha. Em 12/05/1877, chegou a Cachoeira (Paulista), onde, com bitola métrica, encontrou-se com a E.F.Dom Pedro II, que vinha do Rio de Janeiro e pertencia ao Governo Imperial, constituída em 1855 e com o ramal, que saía do tronco em Barra do Piraí, Província do Rio, atingindo Cachoeira no terminal navegável dois anos antes e com bitola larga (1,60m). A inauguração oficial do encontro entre as duas ferrovias se deu em 8/7/1877, com festas. As cidades da linha se desenvolveram, e as que eram prósperas e ficaram fora dela viraram as "Cidades Mortas"... O custo da baldeação em Cachoeira era alto, onerando os fretes e foi uma das causas da decadência da produção de café no Vale do Paraíba. Em 1889, com a queda do Império, a E.F.D.Pedro II passou a se chamar E.F.Central do Brasil, que, em 1890, incorporou a E.F. do Norte, com o propósito de alargar a bitola e unificá-las. Os trabalhos começaram em 1902 e terminaram somente em 1908. Em 1957 a Central foi incorporada pela Refesa. O trecho entre Mogi e São José dos Campos foi abandonado no fim dos anos 80, pois a construção da variante do Parateí, mais ao norte, foi aos poucos provando ser mais eficiente. Em 31 de outubro de 1998, o transporte de passageiros entre o Rio e São Paulo foi desativado, com o fim do Trem de Prata, mesmo ano em que a MRS passou a ser a concessionária da linha. O transporte de subúrbios, existente desde os anos 20 no ramal, continua hoje entre o Brás e Estudantes, em Mogi.

A ESTAÇÃO: A estação de São José dos Campos foi inaugurada pela E. F. do Norte em 1876. A linha original vinha de Jacareí, passava pela estação do Limoeiro (esta, aberta em 1894), depois a Parada Lima, cruzava o ribeirão do Vidoca, subia a colina na direção aproximada da atual Avenida Anchieta, galgando a escarpa e alcançava o altiplano aproximadamente na atual confluência da Avenida São João com a Avenida Nove de Julho. Nesta área foram construídas a estação, armazéns, terminal de cargas e o escritório da Companhia. A antiga estação, erigida em 1887 e que substituiu a original (provavelmente de madeira ou uma estação muito pequena e provisória) situava-se onde hoje se encontram a estação de tratamento de águas da Sabesp e o Tênis Clube. O acesso a ela era por aquela avenida com renques de palmeiras, a João Guilhermino, que segundo se conta, terminava à frente da velha estação. Dali os trilhos seguiam pelas encostas do vale do rio Lavapés, obedecendo a melhor declividade e, para retornar à várzea, guinavam repentinamente em curva para cruzar o ribeirão, onde, em 1915, ocorreu um desastre de grandes proporções. Depois disso, a EFCB decidiu mudar o traçado da ferrovia criando uma nova variante pela várzea, que tangenciava a cidade pelos Campos de Santana, local da nova estação. O medo de que a mudança da estação esvaziasse economicamente o centro gerou oposição na cidade, liderada por Napoleão Monteiro, editor do "Correio Joseense".
Partido Republicano chegaram a paralisar as obras, passando-se a estudar a transferência apenas do terminal de cargas, permanecendo a estação de passageiros no local tradicional, além da proposta de que fossem rebaixados os trilhos, permanecendo entricheirada a ferrovia. Porém, as obras da nova estação foram iniciadas em julho de 1922 e o prédio foi inaugurado, agora na avenida Sebastião Gualberto, em 19/09/1925, exatamente às 4 da tarde, com banda de música e tudo. Poucos meses antes disso, porém, a Central tentou dar à futura nova estação o nome de Doutor Dutra, engenheiro da ferrovia, o que gerou inúmeros protestos na cidade. No mesmo dia da inauguração da estação, foi aberta a variante de 7,120 km, fechando-se então dois postos provisórios nos kms 387 e 392 que ficavam nos entroncamentos da linha velha com a variante. A velha estação, desativada, foi demolida e no lugar do seu pátio e prédios foi construído o atual complexo da Sabesp para abastecimento de água da cidade. Hoje em dia (2006), oitenta anos depois de sua desativação, pouquíssimos são os joseenses que sabem que naquele ponto, hoje já incorporado à região central, um dia existiu a primitiva estação ferroviária de sua cidade. (Fontes: Relatório da Central do Brasil, 1925; site www.sjc.com.br, de São José dos Campos; jornais de época do Arquivo Municipal de São José dos Campos) FONTE:http://www.estacoesferroviarias.com.br/s/sjcampos-orig.htm

segunda-feira, 29 de março de 2010

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP



São José dos Campos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Município de São José dos Campos
São José dos Campos
"Capital do Vale"





Aniversário
Fundação 27 de julho de 1767
Gentílico joseense
Lema Aura terraque generosa
"Generosos são meus ares de minha terra"
Prefeito(a) Eduardo Cury[1] (PSDB)
(2009 – 2012)
Localização
Localização de São José dos Campos
23° 10' 44" S 45° 53' 13" O23° 10' 44" S 45° 53' 13" O
Unidade federativa São Paulo
Mesorregião Vale do Paraíba Paulista IBGE/2008
Microrregião São José dos Campos IBGE/2008
Região metropolitana
Municípios limítrofes Norte: Camanducaia, Sapucaí-Mirim;
Sul: Jacareí, Jambeiro;
Leste: Monteiro Lobato, Caçapava;
Oeste: Igaratá, Joanópolis e Piracaia.
Distância até a capital 91 km
Características geográficas
Área 1.100 km²
População 615.871 hab. (SP: 6º) – est. IBGE/2009
Densidade 553,8 hab./km²
Altitude 600 m
Clima tropical de altitude Cwa
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,849 (SP: 11°) - elevado PNUD/2000[5]
PIB R$ 17.964.667 mil (BR: 21º) - IBGE/2007
PIB per capita R$ 30.195,00 IBGE/2007

São José dos Campos é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localizado no Vale do Paraíba, São José dos Campos é um importante tecnopolo de material bélico, metalúrgico e sede do maior complexo aeroespacial da América Latina.[9]

Estão instaladas na cidade importantes empresas como Panasonic, Johnson & Johnson, General Motors (GM), Petrobras, Ericsson, Monsanto, Mectron, Embraer (sede), entre outras. Possui importantes centros de ensino e pesquisas como: o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Instituto de Estudos Avançados (IEAV), o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto de Fomento Industrial(IFI), Centro de Computação da Aeronáutica de São José dos Campos (CCASJ), o Instituto de Pesquisa & Desenvolvimento (IP&D), a UNIVAP, a UNIP, a UNIFESP, a ETEP, a FATEC e a UNESP.

São José dos Campos faz parte do Complexo Metropolitano Estendido da cidade de São Paulo, que é formado pelas regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Santos,e as cidades de São José dos Campos, Sorocaba e Jundiaí, e cuja a população somada ultrapassa os 31 milhões de habitantes.[carece de fontes?]

São José é a sétima maior cidade do estado de São Paulo, 30ª maior do Brasil e a terceira maior cidade do interior do Brasil (atrás apenas de Guarulhos e Campinas), porém com números eleitores muito próximos: 615.871 hab. (SP: 6º) – est. IBGE/2009 contra 634.345 hab. est. IBGE/2009
Índice


* 1 História
* 2 Geografia
o 2.1 Topografia
o 2.2 Meio ambiente
o 2.3 Clima
* 3 Demografia
* 4 Política
o 4.1 Cidades-irmãs
* 5 Subdivisões
* 6 Economia
o 6.1 Centros comerciais
o 6.2 Turismo
* 7 Filhos e moradores ilustres
* 8 Infraestrutura
o 8.1 Transportes
+ 8.1.1 Linhas de Ônibus
+ 8.1.2 Rodovias
+ 8.1.3 Ferroviário
+ 8.1.4 Metrô de superfície
o 8.2 Educação
o 8.3 Ciência
* 9 Cultura
o 9.1 Culinária
o 9.2 Esporte


História

Quando o rei Felipe II de Portugal assinou a lei de 10 de setembro de 1611, que reconhecia a liberdade dos índios, (mas admitindo-lhes o cativeiro em caso de guerras ou de antropofagia) e que regulamentava aldeamentos indígenas, nos pontos que melhor conviessem aos interesses do Reino de Portugal, foi posta em vigor, muitos índios do Planalto de Piratininga, onde se localizava a Vila de São Paulo, deslocaram-se para o interior da Capitania de São Vicente, para os sertões.

Entre os 11 antigos aldeamentos dos padres da Companhia de Jesus, os jesuítas, ao redor da Vila de São Paulo do Piratininga e por eles administrados, figurava, no vale do rio Paraíba do Sul, a leste da Vila de São Paulo, o aldeamento de São José localizado no bairro do Rio Comprido, a dez quilômetros de onde hoje se situa o centro da atual cidade de São José dos Campos.

Ao todo os jesuítas fizeram onze aldeamentos, ao redor de São Paulo, entre eles, a aldeia de São Miguel Paulista, a aldeia dos índios Guarulhos, a aldeia da Escada, hoje Guararema, e a aldeia de Carapicuíba.

Os padres jesuítas trazendo mais alguns silvícolas, conseguiram entrar em entendimentos com os índios guaianases e dar certa vida ao aldeamento, mas, devido às desvantagens da localização deste, resolveram buscar um ponto melhor. Em 1643, a aldeia de São José foi transferida para onde é hoje a Praça do Padre João Guimarães no centro da cidade.

De 1643 a 1660, os religiosos e vários povoadores obtiveram para os índios diversas léguas de terras, em sesmarias concedidas, em 1650, pelo Capitão-Mór da Capitania de São Vicente Dionísio da Costa. Essas terras situavam-se em magnífica planície, onde hoje se acha atualmente o centro de São José dos Campos.

A aldeia de São José, a partir de 1653, passa a pertencer à Vila de Jacareí, criada naquele ano e desmembrada da vila de Mogi das Cruzes, e pertencente à Capitania de São Vicente.

A aldeia de São José estava, portanto, situada nos limites da Capitania de São Vicente com a Capitania de Itanhaém, a qual compreendia o restante do Vale do Paraíba paulista e seguia até Angra dos Reis e compreendia, também, parte do litoral sul paulista.

Sabe-se ainda que a organização urbana no plano teórico e prático da aldeia é obra atribuída ao padre jesuíta Manuel de Leão, cuja principal ocupação era a de ser administrador, estando em São Paulo desde o ano de 1663, encontrava-se à frente das fazendas mais remotas. Entre estas, figurava-se o aldeamento em solo joseense.

Toda a região do Vale do Paraíba sofreu um esvaziamento populacional com as descobertas do ouro nas Minas Gerais dos Goitacases a partir de 1692.

Em 1710, a Capitania de Itanhaém e a Capitania de São Vicente (que, a partir de 1683, passou a se chamar Capitania de São Paulo, com a transferência da capital da capitania para São Paulo), passaram a integrarem a nova "Capitania de São Paulo e Minas do Ouro".

A aldeia de São José progredia mais e mais, passando a ser denominada "Vila Nova de São José", quando se tornou vila em 1767.

Em 1759, os jesuítas foram expulsos do reino de Portugal e das suas colônias pelo Marquês de Pombal; Com isso, alguns brancos agregaram-se aos índios sob a direção de José de Araújo Coimbra, Capitão-Mor da Vila de Jacareí e deram impulso à povoação.

O governador-geral da recém recriada Capitania de São Paulo, (que havia sido extinta em 1748 e anexada a do Rio de Janeiro), D. Luís António de Sousa Botelho Mourão, o Morgado de Mateus, criou várias vilas para dar impulso à Capitania. Havia décadas que não se criavam vilas ao sul do Rio de Janeiro.

Assim, em 27 de Julho de 1767, pelo Ouvidor e Corregedor Salvador Pereira da Silva, foi criada a nova vila com o nome de "Vila Nova de São José", depois Vila de São José do Sul, e, mais tarde, Vila de São José do Paraíba.

No mesmo dia 27 de julho, foram eleitos os três primeiros vereadores da nova vila, os quais eram índios, dando início à sua autonomia administrativa. Os primeiros oficiais da Câmara da nova vila foram: Juízes Ordinários: Fernando de Sousa Pousado e Gabriel Furtado; vereadores: Vicente de Carvalho, Viríssimo Correia e Luís Batista; Procurador: Domingos Cordeiro.

A nova vila foi desmembrada do termo da Vila de Jacareí - sem ter sido antes freguesia. A freguesia só foi criada pela Ordem de 3 de novembro de 1768 e instalada em 1769.

O Coronel José Arouche de Toledo Rondon, em uma pesquisa sobre as 11 antigas aldeias jesuíticas ( Memória das Aldeias de São Paulo), em 1800, registra a grande pobreza da Vila de São José.

A principal dificuldade de São José era o fato de a "Estrada Real", que ligava São Paulo ao Rio de Janeiro, passar fora de seus domínios. O algodão teve uma rápida evolução na região quando São José conseguiu algum destaque e cuja produção atinge seu apogeu em 1864.

Em 22 de abril de 1864, pela lei provincial nº 27, foi elevada a categoria de cidade.

A Lei provincial nº 47, de 4 de abril de 1871, mudou-lhe a denominação para São José dos Campos. Pela Lei provincial n° 46, de 6 de abril de 1872, foi criada a Comarca de São José dos Campos.

A partir de 1871, o município passou por duas fases distintas: o desenvolvimento agrícola - com forte preponderância da cultura do café - e a criação da estância climática, consequência natural de seus bons ares.

Quase simultaneamente, há o desenvolvimento da cultura cafeeira no Vale do Paraíba que começa a ter alguma expressão a partir de 1870, já contando, inclusive com a participação de São José.

No entanto, foi no ano de 1886, quando já contava com o apoio de uma estrada de ferro ligando São Paulo ao Rio de Janeiro, que mais tarde foi chamada de Estrada de Ferro Central do Brasil, inaugurada em 1877, que a produção cafeeira joseense teve seu auge, mesmo num momento em que já acontecia a decadência dessa cultura na região, conseguindo ainda algum destaque até por volta de 1930. A antiga estação de trem ficava na confluência da rua Euclides Miragaia com a avenida João Guilhermino, sendo transferida na década de 1920 para o seu lugar atual.

Em 15 de dezembro de 1909, a cidade parou para receber, na antiga estação de trem, o candidato a presidente da república Rui Barbosa apoiado pelos paulistas, na campanha civilista.

A inauguração da primeira rodovia que atravessava o Vale do Paraíba deu novo impulso à região. A Estrada São Paulo-Rio, que ligou São Paulo a Bananal, em 1924, construída pelo presidente do estado de São Paulo Dr. Washington Luís, que, em 1928, já como presidente da república, concluiu a rodovia até a cidade do Rio de Janeiro. Essa estrada ainda existe, no trecho paulista, com diversas denominações como SP-62, SP-64, SP-66 e SP-68 e é conhecida como Estrada Velha.

Na sua mensagem ao Congresso do Estado de São Paulo, em 1922, o Dr. Washington Luis mostra como melhorou os transportes no Vale do Paraíba devido à sua prioridade "Governar é Abrir Estradas", cujas primeiras obras foram no Vale do Paraíba:
Já começou também a estabelecer ligações terrestres do litoral norte com o Vale do Paraíba. Já fez o caminho, por cavaleiros, tropas e pedestres entre Ubatuba e São Luís do Paraitinga, de onde se vai a Taubaté, por automóveis em duas horas, sendo que na subida da serra, em 9 quilômetros, encontrou-o todo revestido de lageões, serviço de há mais de 50 anos cuja restauração foi fácil. Fez também a ligação de caminho idêntico entre São Sebastião e Caraguatatuba e vai atacar, nas mesmas condições, o que desta cidade vai a Paraibuna, cidade que já se comunica por automóveis em duas horas com São José dos Campos!
— Washington Luís

Na década de 1920, surgem as primeiras unidades industriais: os Laticínios Vigor, a Fábrica de Louças Santo Eugênio, a Cerâmica Paulo Becker, a Tecelagem Parahyba e a Cerâmica Weiss.

A procura do município de São José dos Campos para o tratamento de tuberculose pulmonar, teria se tornado perceptível no início deste século, devido às condições climáticas supostamente favoráveis. Entretanto, somente em 1935, quando o município foi transformado em Estância Climática e depois Estância Hidromineral, que São José passou a receber recursos oficiais que puderam ser aplicados na área sanatorial.

Foram sete os principais sanatórios: O Vicentina Aranha, pertencente à Santa Casa de São Paulo, inaugurado em 1924, pelo presidente de São Paulo Dr. Washington Luís, o Vila Samaritana, pertencente à comunidade evangélica, o Ezra, pertencente à comunidade judaica, o Maria Imaculada, pertencente à Igreja Católica, o Ruy Dória, criado e pertencente ao médico Dr. Ruy Dória, o Sanatório Antoninho da Rocha Marmo e o Sanatório Ademar de Barros, criado pelo governador Dr. Adhemar Pereira de Barros. Os sanatórios foram assim, esforço coletivo de todas as comunhões religiosas, de particulares e estadistas idealistas.

Muitos doentes que não conseguiam vagas nos sanatórios, ficavam nas pensões, principalmente aquelas da rua Vilaça, perto do sanatório do Dr. Ruy Dória.

O processo de industrialização do município toma impulso a partir da instalação do ITA e do Centro Técnico Aeroespacial-CTA, em 1950, e posteriormente do INPE e também com a inauguração da Rodovia Presidente Dutra em 1951, possibilitando assim uma ligação mais rápida entre Rio de Janeiro e São Paulo, pela primeira vez, em estrada asfaltada, e cortando a parte urbana de São José dos Campos. Nessa mesma época, doaram-se terrenos às margens da nova rodovia, onde se instalaram várias fábricas, iniciando-se a industrialização da cidade. Novo impulso foi dado com a duplicação da Rodovia Presidente Dutra em 1967.

Em 1969, a criação da EMBRAER, originada em um setor de desenvolvimento de aeronaves do CTA, chamado PAR, coloca a cidade em uma nova era de desenvolvimento tecnológico, gerando muitos empregos e mão-de-obra especializada, sendo atualmente a maior empregadora da cidade, e fazendo que a cidade seja considerada a Capital do Avião. Fundamental para o desenvolvimento da EMBRAER foi a mão de obra especializada formada pelo ITA.

Em 1977, a inauguração da REVAP trouxe mais empregos e tecnologia à cidade. Também neste ano a cidade recuperou sua autonomia administrativa, voltando a eleger seus prefeitos.

Em 1994 é inaugurado um novo acesso à região de São José dos Campos, a rodovia Carvalho Pinto.

A conjunção desses fatores permitiu que o município caminhasse para o potencial científico-tecnológico em que se encontra.

Atualmente, em São José, está sendo instalado um parque tecnológico estadual, com instituições de ensino e de pesquisa na área de tecnologia voltadas para as indústrias típicas da cidade como a área aeronáutica e aeroespacial.
Geografia
Fotografia aérea da zona sul da cidade.

* Área total: 1.099,60 km² (por volta de 425 milhas)
* área urbana: 298,99 km² (27,19%)
* área urbana de expansão (leste): 45,04 km² (4,09%)
* área urbana de expansão (oeste): 81,18 km² (7,38%)
* área rural: 673,39 km² (61,23%)

São José dos Campos esta localizada no entorno da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), e sua aglomeração urbana, com cidade vizinha, já passa de 820 mil de habitantes. Na Assembleia Legislativa de São Paulo existem propostas para a criação da região metropolitana do Vale do Paraíba.[carece de fontes?]
Topografia

Montanhosa, com colinas ao norte que variam de 660 a 975 metros, denominadas "mar de morros"; terraços e colinas tubulares, onde encontra-se a parte urbana da cidade; as serras do Planalto Atlântico, cujas altitudes atingem 800 metros, além das regiões alpinas, compostas por morros, serras e picos, com altitudes que variam de 619 a 2.082 metros, figurando entre os 32 pontos mais altos do país.
Meio ambiente
Vista do Banhado.

O Parque Municipal Roberto Burle Marx (conhecido como parque da cidade) tem uma área de 516 mil metros quadrados, contando com boa infraestrutura ligada ao esporte e frequentado principalmente para a realização de caminhada, conta com dois lagos e alguns animais nativos da região como a capivara, foi a residencia da família Gomes.

O cartão postal de São José dos Campos, o Banhado, tem uma área de proteção ambiental de 4,32 milhões de metros quadrados em frente ao centro da cidade, no momento a favela localizada no local esta congelada e existem a atividade agrícola vem diminuindo, embora ainda este local seja conhecido pelo tráfico de drogas.

A Reserva Ecológica Augusto Ruschi, com dois milhões e meio de metros quadrados, fora do perímetro urbano, é uma Área de Proteção Ambiental de espécies nativas.

São Francisco Xavier, distrito do município, tem a metade de sua área (que é de 322 quilômetros quadrados) definida como Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira.

O Parque Santos Dumont abriga duas Escolas de Educação Infantil, playground, jardim japonês, lago com criação de peixes, criação de aves, quiosques com churrasqueiras, pista para cooper, pista de skate, quadra poliesportiva e aparelhos para ginástica. Nos jardins bem cuidados encontram-se em exposição um avião Bandeirantes, sondas fabricadas pelo INPE, assim como uma réplica em aço escovado do avião 14 Bis. Está prevista, para breve, a construção de uma réplica da "Casa Encantada", seguindo o projeto original daquela erguida por Alberto Santos Dumont no município de Petrópolis. A proposta é transformar a bela área verde em parque temático, em homenagem ao pai da aviação. O Parque tem cerca de 46 mil m².
Clima

O clima é úmido e tropical de altitude.

As chuvas abundantes vão de novembro a março, correspondendo a 72% do volume anual, ficando os 28% restantes entre maio e outubro. A umidade relativa média anual é de 76%. As massas de ar tropical predominam durante 50% do ano, seguidas pelas de ar frio.

A temperatura média anual gira em torno dos 21°C, sendo o mês mais frio julho (Média de 15°C) e o mais quente fevereiro (Média de 23°C). Abaixo estão as médias históricas de temperatura na cidade:
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura Máxima Média °C 29,8 29,9 29,5 27,6 25,5 24,3 24,5 26,5 27,4 28,1 28,9 29,0 27,6
Temperatura Mínima Média °C 18,5 18,8 17,9 15,2 12,5 11,0 10,4 11,7 13,7 15,7 16,4 17,8 14,9
Chuvas mm 216,3 191,2 165,3 80,5 58,8 42,3 32,4 35,1 71,5 113,3 124,0 174,2 1304,9



Demografia
Histórico populacional
ano População
1940 36.279
1950 44.804
1960 77.533
1970 148.332
1980 287.513
1991 442.370
2000 539.313
2002 est. 559.710
2004 est. 589.050
2007 est. 594.948
2008 est. 609.229

* População estimada: (IBGE/2009): 615.871 habitantes
* Densidade populacional (2007): 553,8 hab/km²

A grande população foi resultado de migração de outras regiões do país. Como consequência, em 1991, pessoas que nasceram em São José dos Campos representavam apenas 47% da população (de acordo com IBGE). De acordo com nova pesquisa da Univap, este número cresceu para 48,83% em 2004.

Na cidade, a população (de acordo com censo de 2000) 48,06% das pessoas tinham menos de 24 anos, 38,52% de 24 a 49 anos, 13,4% com 50 anos ou mais.
Cor/Raça Percentagem
Branca 78,6%
Negra 3,5%
Parda 15,7%
Amarela 1,4%
Indígena 0,2%

Fonte: Censo 2000
População por Sexo (Censo 2000)
Sexo Habitantes
Homens 266.469
Mulheres 272.844
Política

* Prefeito: Eduardo Pedrosa Cury[1] (PSDB) (2009/2012)
* Vice-prefeito: Dr. Luiz Antônio (PSB)
* Presidente da câmara - 2009: Alexandre da Farmácia (PR)

Cidades-irmãs

* Japão Kadoma (1973)

Um jardim japonês está aberto a visitas no Parque Santos-Dumont, celebrando a irmandade das cidades.
Subdivisões
Distritos de São José dos Campos.

O município é composto por três distritos: São José dos Campos, Eugênio de Melo e São Francisco Xavier criado em 1892. O último é conhecido pelos locais naturais e pelo ecoturismo.

O município de São José dos Campos é dividido em cinco zonas administrativas: Centro, Norte (Santana, Alto da Ponte, Jardim Telespark, Vila Paiva, Buquirinha, Altos de Santana), Sul (Vila São Bento, Parque Industrial, Jardim Satélite, Jardim Morumbi, Residencial União, Dom Pedro I e II, Campo dos Alemães, Bosque dos Eucaliptos, Jardim Portugal, Capuava, Jardim Torrão de Ouro, Parque Interlagos, Jardim São Judas Tadeu, Putim) , Leste (Vila Industrial, Vista Verde, Vila Tesouro , Novo Horizonte , Nova Esperança , Galo Branco , Campos de São José , Santa Inês, Pararangaba) e Oeste (Urbanova, Aquarius, Vale dos Pinheiros, Jardim das Indústrias, Limoeiro).

Possui dois distritos administrativos: São Francisco Xavier e Eugênio de Melo.

Subdivide-se em cinco administrações regionais:

* Centro
* Vila Adyana
* Jardim Esplanada
* Jardim Apolo
* Vila Ema
* Maringá
* São Dimas
* Jardim Paulista
* Jardim Augusta
* Jardim Oswaldo Cruz
* Monte Castelo
* Vila Maria
* Vila Guarani
* Favela Vila Santa Cruz I,II e III
* Vila Bethânia
* Vila Rubi
* Bela Vista
* Jardim Renata e outros



* Norte
* Jardim Telespark
* Santana
* Alto da Ponte
* Buquirinha
* Vila Dirce
* Vila Paiva
* Bairro dos Freitas
* Costinha
* Taquari
* Represa
* Altos de Santana
* Jardim Minas Gerais
* Jardim Guimarães
* Vila Unidos
* Vilá Sinhá
* Vila Machado
* Vila Rossi
* Vila Cristina
* Vila Cézar
* Vila Rangel
* Jardim Nossa Senhora Aparecida e outros



* Sul
* Bosque dos Eucaliptos
* Bosque dos Ypês
* Campo dos Alemães
* Caramujo
* Chácara Torrão de Ouro
* Chácaras Reunidas
* Colonial
* Condomínio Terrinha
* Conjunto Elmano Ferreira Veloso
* Dom Pedro I e II
* Floradas de São José
* Granja Itambi
* Jardim América
* Jardim Cruzeiro do Sul
* Parque Industrial
* Parque Interlagos
* Jardim Madureira
* Jardim Mesquita
* Jardim Morumbi
* Jardim Oriente
* Jardim Portugal
* Jardim República
* Jardim Nova República
* Jardim Satélite
* Jardim Vale do Sol
* Parque dos Ipês
* Pernambucana de Baixo
* Residencial União
* Rio Comprido
* Terras do Sul
* Veraneio Torrão de Ouro
* Vila das Flores e outros



* Leste
* Vila Industrial
* Vila Tatetuba
* Jardim Ismênia
* Vila Tesouro
* Jardim Valparaíba
* Cidade Vista Verde
* Jardim Motorama
* Jardim São Vicente
* Jardim Pararangaba
* Parque Novo Horizonte
* Bairrinho
* Diamante
* Capão Grosso
* Santa Inês
* Campos de São José
* Detróit
* Cajuru
* Jardim Mariana I
* Jardim Mariana II
* Serrote
* Pousada do Vale
* Santa Cecília
* Eugênio de Melo
* Galo Branco
* Jardim Santa Inês I
* Jardim Santa Inês II
* Jardim Santa Inês III
* Residencial Righi
* Jardim Itapuã
* Jardim Cerejeiras
* Residencial Dom Bosco e outros



* Oeste
* Limoeiro
* Jardim das Indústrias
* Aquarius
* Jardim Alvorada
* Urbanova
* Jardim Por Do Sol
* Vale dos Pinheiros e outros

Economia

São José dos Campos é um importante tecnopólo de material bélico, metalúrgico e sede do maior complexo aeroespacial da América Latina.
Centros comerciais

Ainda no setor de negócios, os sofisticados shoppings aparecem como um motivo de visitação na cidade. Os centros de compra são:

* Center Vale Shopping
* Vale Sul Shopping
* Shopping Colinas
* Shopping Centro
* Aquarius Shopping
* Shopping Esplanada
* Espaço Andrômeda Shopping
* JK Centro Comercial

Turismo

São José dos Campos fez parte do Programa Nacional de Municipalização do Turismo, atualmente substituído pelo Plano Nacional do turismo, ao qual está ligado através do Conselho Municipal de Turismo. Cabe a este conselho a elaboração do plano diretor para o desenvolvimento turístico bem como a emissão de pareceres para o BNDES e agentes especializados, recomendando ou não empréstimos financeiros de uma linha especial de créditos, criada pela Secretaria Nacional de Turismo e pela EMBRATUR.

Setor tecnológico e de negócios

Com polo de indústrias aeroespaciais, de telecomunicações e automotivas, o município atrai grande contingente de visitantes com interesse voltado para a tecnologia de ponta que aqui se desenvolve. São destaque também os institutos de pesquisas INPE e CTA, que trabalham com desenvolvimento das ciências aeroespaciais.

Recursos naturais, artificiais e culturais

Com 62,62% de sua área territorial considerada como Área de Proteção Ambiental, São José dos Campos oferece grandes atrativos como o Parque da Cidade, com seus jardins executado por Burle Marx e a antiga residência de Olivo Gomes, com projeto arquitetônico de Rino Levi. Além disso, oferece, também, o Horto Florestal, o Banhado, ampla área verde avistada de toda a região central, e o seu Patrimônio Histórico.

Recentemente instalado, o Memorial Aeroespacial fica localizado ao lado da EMBRAER e do aeroporto da cidade. O local conta com aviões e foguetes em exposição na área externa. Próximo a um belo lago, um monumento foi erguido em homenagem aos pesquisadores mortos no acidente ocorrido na cidade de Alcântara, MA, na maioria, funcionários do CTA. Há, ainda, um galpão que conta um pouco da história da instalação do ITA, do desenvolvimento do carro a álcool e da indústria aeroespacial brasileira.[15]

Outro atrativo cultural é a Villa Medieval, onde está instalado o Centro de Artes Suzana Laïs de Mendonça, com espaço utilizado para apresentações de dança e de música erudita e clássica. As construções são inspiradas em castelos da época medieval.

O distrito de São Francisco Xavier

Este distrito possui um "turismo espontâneo" que vem se desenvolvendo cada vez mais devido aos belos locais para visita que apresenta, como cachoeiras, trilhas, e regiões alpinas.
Filhos e moradores ilustres

São naturais de São José dos Campos: o poeta Cassiano Ricardo Leite; o lateral-direito José Maria Fidélis que atuou no Clube de Regatas Vasco da Gama e na Copa do Mundo da Inglaterra em 1966; a jogadora da seleção brasileira de basquetebol feminino de 1951 Benedita Vicentina Miragaia Mendes (a Jaú); a jornalista Millena Machado; a juíza de direito Ana Paula de Queiroz Aranha; o mártir da Revolução de 1932 Euclides Miragaia; Seraphim Dias Machado, soldado paulista morto na Revolução de 1932; o deputado federal Benedito Matarazzo; o delegado de Polícia Federal Bryan Valias ; o técnico de basquete Edvar Simões; o radialista esportivo Juarez Soares Moreira; as cantoras Leilah Moreno e Shirley Carvalho do programa Ídolos; a nadadora Fabíola Molina.

Também são naturais de São José: o piloto Jean Azevedo e seu irmão André Azevedo, participantes do Rally Paris-Dakar; a atriz mirim Carolina de Oliveira famosa por atuar em Hoje é dia de Maria, exibido, em 2005, pela Rede Globo de Televisão e também o ator de destaque nacional, Eriberto Leão, protagonista da novela Paraíso; o dramaturgo, diretor e versionista Vitor Beire; Evaristo Costa, apresentador do Jornal Hoje ao lado de Sandra Annenberg; Geovanna Tominaga, apresentadora do Video Show, da TV Globinho e do Vanguarda MIX, parte da programação regional da TV Vanguarda, uma das afiliadas da Rede Globo de televisão, que atende a região do Vale do Paraíba Paulista no estado de São Paulo, O jornalista Guilherme Scalzilli; Nill, integrante da extinta banda Dominó.

Viveram em São José para se tratar de tuberculose: os poetas Paulo Setúbal e Jorge Faleiros, o historiador Altino Bondesan, Dilson Lara - um dos primeiros médicos do município e ex-presidente do Lions Club, e o Padre Rodolfo Komorek.

Também residiram na cidade: a apresentadora Solange Frazão, o humorista Costinha, a atriz Glória Pires, o senador e ministro Severo Gomes, o Bispo-auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro e secretário geral da CNBB Dom Dimas Lara Barbosa e o advogado Luciano Toledo, fundador da primeira organização não governamental(ONG) do movimento sobre a AIDS: o GAPA (Grupo de Apoio à AIDS-SJC). Residiram na cidade, onde eram proprietários da Granja Itambí, a família do empresário Octávio Frias de Oliveira atuais proprietários da Folha de S. Paulo, Tiago Leifert atual apresentador do Globo Esporte residiu na cidade quando era apresentados do Programa Vanguarda Mix, da Rede Vanguarda.

O Cardeal-Arcebispo aposentado do Rio de Janeiro, Dom Eusébio Oscar Scheid que foi o primeiro bispo da Diocese de São José dos Campos reside atualmente em São José. O zagueiro Roque Júnior iniciou sua carreira no time juvenil do São José Esporte Clube. O goleiro Émerson Leão iniciou sua carreira também no São José Esporte Clube. O jogador tetracampeão mundial pela Seleção Brasileira de Futebol em 1994, o atacante Viola jogou em 1990 pelo São José.

Residem atualmente em São José: o goleiro Sérgio Valentin que atuou no São Paulo Futebol Clube; o técnico do futebol paulista Diede Lameiro; a menina Maísa Silva apresentadora de programas infantis no SBT e a cantora e produtora de shows Mariana Sabbag. O ex-governador de São Paulo, Paulo Salim Maluf possui uma fazenda em São José; Os ex-BBBs Mariana Felício e Daniel Saulo, além da atual participante Fernanda Helena Cardoso; Vinicius Valverde, apresentador dos Programas Papo Vanguarda e Big Brother Brasil; o Deputado Federal Emanuel Fernandes que obteve a maior votação do PSDB nas últimas eleições para deputado federal, O trompetista do quinteto do Jô conhecido como Chiquinho e o comediante da "Stand Up Comedy", Rodrigo Sallgado.
Infraestrutura
Transportes

São José dos Campos é servida por uma ampla malha rodoviária no caso a Via Dutra, que permite um rápido acesso à capital paulista, Rio de Janeiro, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira. Apesar de dispor de um aeroporto, normalmente o joseense utiliza-se dos serviços do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, que localiza-se a apenas 70 km de São José.

A cidade conta com dezenas de linhas de ônibus urbano e interurbano, ligando cidades vizinhas, como Taubaté, Jacareí, Caçapava, Monteiro Lobato, Jambeiro, Paraibuna, Guararema, Santa Isabel e até Mogi das Cruzes. Atualmente quatro empresas operam o sistema de ônibus urbano (Capital do Vale, Viação Real, Júlio Simões e Expresso Maringá), sendo Júlio Simões e Expresso Maringá as empresas vencedoras de recente licitação e Capital do Vale*, Viação Real* remanescentes de contrato, existem projetos que propõe a integração total das linhas, o que acabaria com a atual desorganização do transporte público e que poderia gerar uma maior adesão a este meio, contribuindo assim para a diminuição da poluição do município que tem se agravado. O número de veículos atual esta próximo de 400 ônibus coletivos.
Linhas de Ônibus

* 101 - Represa x Terminal Central
* 102 - Jaguari x Terminal Central
* 103 - Costinha x Terminal Central
* 104 - Vargem Grande x Terminal Central
* 105 - Bairro dos Freitas x Av. José Longo
* 107 - Vila Paiva x Av. José Longo
* 108 - Canidu x Terminal Central
* 110 - Santana x Av. José Longo
* 111 - Monte Castelo x Jardim Esplanada
* 112 - Vila Terezinha x CTA
* 115 - Vila Dirce x Av. José Longo
* 116 - Taquari x Terminal Intermunicipal
* 117 - Jardim Morumbí x Jardim Aquarius
* 119 - Jardim Colonial x Jardim Aquarius
* 121 - Urbanova x Terminal Central (Via Jd. Esplanada)
* 122 - Altos de Santana x Parque Industrial
* 123 - Vila Dirce x Jardim Augusta
* 124 - Buquirinha II x Av. João Guilhermino
* 125 - Buquirinha x Parque Industrial
* 126 - Bairro São João x Terminal Central
* 128 - Urbanova x Terminal Central (Via Colinas)
* 129 - Santana x Terminal Central
* 130 - São Francisco Xavier x Terminal Intermunicipal
* 200 - Parque Tecnológico (FATEC) x Terminal Central
* 201 - Bairrinho x Terminal Central (Via Av. José Longo)
* 202 - Bom Retiro x Terminal Central
* 203 - Cajurú x Terminal Central
* 204A - Novo Horizonte x Terminal Central
* 204B - Novo Horizonte x Av. José Longo
* 205 - Eugênio de Melo x Praça Afonso Pena
* 205 - Eugênio de Melo x Av. José Longo (Via Tesouro)
* 206A - Jardim Santa Inês x Terminal Central
* 206B - Jardim Santa Inês x Av. José Longo
* 208 - Aeroporto x Terminal Central
* 209 - Jardim Uirá x Terminal Central
* 210 - Jardim Diamante x Terminal Central
* 211 - Motorama (Via Vista Verde) x Terminal Central (Via Av. José Longo)
* 212 - Putim x Terminal Central
* 213 - Vila Industrial x Terminal Central
* 214 - Vila Tesouro x Av. José Longo
* 215 - Vila Tesouro x Jardim Aquarius (Via Av. 9 de Julho)
* 216 - Santa Maria x Av. José Longo (Via Tanc. Neves)
* 218 - Terminal Central x Terminal Intermunicipal
* 219 - Jardim Santa Fé x Terminal Central
* 230 - Vila Tesouro x Jardim Colonial
* 231 - Vila Tesouro x Vila Dirce (Via Jardim Telespark)
* 232 - Novo Horizonte x Av. São José (DIRETO)
* 237 - Novo Horizonte x Jardim Aquarius
* 238 - Praça 1º de Maio x Terminal Central
* 240 - Novo Horizonte x Campo dos Alemães
* 241A - Campos de São José x Terminal Central
* 241B - Campos de São José x Av. José Longo
* 242 - Majestic x Praça Afonso Pena
* 243 - Santa Maria x Av. José Longo (Via Coqueiro)
* 300 - Jardim Colonial x Chácaras Reunidas
* 302 - Putim x Praça Afonso Pena
* 303 - Jardim Colonial x Terminal Intermunicipal
* 304 - Jardim COlonial x Praça Afonso Pena
* 305 - São Judas Tadeu x Terminal Central
* 306 - Limoeiro x Terminal Central (Rodovia Presidente Dutra)
* 307 - Jardim Morumbí x Terminal Central
* 307 - Jardim Morumbí x Terminal Intermunicipal
* 308 - Bosque dos Eucaliptos x Terminal Central (Via Av. Andrômeda)
* 308 - Bosque dos Eucaliptos x Terminal Central (Via Av. Ouro Fino)
* 309 - Parque Industrial x Terminal Intermunicipal
* 310 - Residêncial União x Terminal Central
* 311 - Limoeiro x Praça Afonso Pena
* 312 - Jardim Satélite x Terminal Central
* 313 - Jardim Aquarius x Terminal Central
* 314 - Chácaras Reunidas x Terminal Central
* 315 - Interlagos x Terminal Central
* 316 - Torrão de Ouro x Terminal Central
* 317 - Campo dos Alemães x Terminal Intermunicipal
* 318 - Dom Pedro I x Terminal Central
* 319 - Dom Pedro I x Terminal Intermunicipal
* 320 - Parque Industrial x Praça Afonso Pena
* 322 - Capuava x Terminal Central
* 323 - Campo dos Alemães x Terminal Central
* 326 - CAIC x Praça Afonso Pena
* 327 - Residêncial União x Praça Afonso Pena
* 331 - Campo dos Alemães x Jardim Aquarius

Nota: Viação Real e Capital do vale são empresas de mesmo dono, por isso é comum ver ônibus da Viação Capital do Vale fazendo linhas da Viação Real.
Avião civil e militar no aeroporto.

O aeroporto do município é o Aeroporto de São José dos Campos, utilizado para voos comerciais civis e para uso militar. Também é utilizado pela EMBRAER. Hoje está se transformando em um importante aeroporto comercial do estado, com voos diários para vários destinos no Brasil, pela GOL Linhas Aéreas. A Lufthansa Cargo realiza um voo por mês com destino a Frankfurt, com escalas em Recife e em Las Palmas, Espanha.
Aeroporto de são josé dos campos.jpg
Rodovias

* BR-116 - Rodovia Presidente Dutra - Rodovia que divide São José dos Campos ao meio, cortando a cidade no eixo sudoeste-nordeste. Devido ao grande fluxo de veículos, duas pistas marginais foram construídas ao longo da rodovia, entre os quilômetros 143 (próximo ao Center Vale) e ao 147 (Próximo ao hipermercado Carrefour - Unidade Aquarius). Todavia, o tráfego continua intenso nas extremidades dessas marginais, o que torna inevitável futuras extensões, sudoeste até Jacareí, e nordeste até o bairro do Vista Verde.
* SP-50 - Rodovia Monteiro Lobato - Estrada que liga São José à Campos do Jordão. É conhecida como a Estrada Velha de Campos e o mais antigo acesso da cidade serrana à Via Dutra.
* SP-99 Rodovia dos Tamoios - Estrada que inicia-se em São José dos Campos e termina em Caraguatatuba, no Litoral Norte. Atualmente encontra-se saturada, e o governo do estado de São Paulo já sinalizou que a via em breve deve ser duplicada.
* SP-70 - Rodovia Carvalho Pinto - Liga a Rodovia Ayrton Senna até a cidade de Taubaté. Acesso a São José dos Campos à partir da Rodovia dos Tamoios, com a qual faz conexão.
* SP-65 - Rodovia Dom Pedro I - Liga São José dos Campos, Jacareí e o outras cidades do Vale do Paraíba à cidade de Campinas e sua Região Metropolitana. Apesar de iniciar-se no município limítrofe de Jacareí, seu acesso a partir de São José é rápido e fácil, podendo ser feito tanto a partir da Via Dutra quanto da Carvalho Pinto.
* SP-66 - Rodovia Geraldo Scavone - Trecho remanescente da antiga estrada Rio-São Paulo e que faz a ligação do município com Jacareí.
* SP-62 - Rodovia Prefeito Edmir Vianna Moura - Trecho remanescente da antiga estrada velha Rio-São Paulo e que faz a ligação do distrito de São José dos Campos com o distrito de Eugênio de Melo e com o municipio de Caçapava.[16]

Ferroviário

A Estrada de Ferro Central do Brasil corta São José dos Campos ao Norte, próximo ao rio Paraíba do Sul. Foi administrada até recentemente pela estatal RFFSA e atualmente o transporte de cargas ao longo da sua via é realizado sob os auspícios da concessionária MRS Logística.

Embora no passado o transporte ferroviário de passageiros tenha tido uma grande importância para a população joseense, atualmente não existe trem de passageiros ligando São José à capital ou ao Rio de Janeiro e demais cidades do Vale do Paraíba. Todavia, existe um plano de um trem de alta velocidade entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, com uma parada na cidade.




Com mais de 900 indústrias, rodovias de grande movimento no perímetro urbano, e uma frota de cerca de 259 mil veículos, São José sofre atualmente com graves problemas de poluição. Estudo feito por pesquisadores do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) revela que o ar está poluído em São José dos Campos, inclusive no distrito de São Francisco Xavier, que se imaginava estar fora do alcance de poluentes atmosféricos.

Além disso, a crescente frota de veículos para uma população relativamente pequena (aproximadamente 600 mil habitantes) redunda no agravamento do problema de poluição atmosférica. O sistema viário da cidade possui insolúveis pontos de estrangulamento, tais como o "gargalo" na passagem da Avenida Jorge Zarur (vidoca) sob a Via Dutra, ou a estreita Avenida Juscelino Kubitschek (única alternativa de ligação à Zona Leste, excluindo a já congestionada Via Dutra).[carece de fontes?]

Para solucionar o problema de transporte público e melhorar a qualidade do ar, existem planos para a implantação de um Metrô de Superfície em São José, que também deve ligar a cidade de Jacareí. O Metrô de São José dos Campos deve ser similar ao implantado em cidades como Porto, Portugal, e que deve ser implantado em breve na cidade de Goiânia.
Educação
Biblioteca do ITA, desenhada por Oscar Niemeyer.

São José dos Campos é um centro de pesquisas importante no Brasil. O INPE tem seu quartel-general na cidade e coordena pesquisas e desenvolvimento em áreas como observação da Terra e ciências e tecnologias espaciais. O CTA também tem sua sede na cidade.

A cidade conta com 53 escolas de segundo grau, 54 escolas primárias e 109 pré-escolas.

A grande maioria dos cursos de ensino superior da cidade é fornecida por Universidades particulares, sendo do total de 53.064 alunos 36.546 em instituições privadas segundo o Semesp.

Instituições de ensino superior públicas

* FATEC (CEETEPS - Centro Paula Souza) - Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos - Rodovia Presidente Dutra, km 138,7 - Distrito Eugênio de Melo
* ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica - Praça Marechal Eduardo Gomes, 50 - Vila das Acácias
* ICEA- Instituto de Controle do Espaço Aéreo - Praça Marechal Eduardo Gomes, 50 - Vila das Acácias. (cursos relativos ao controle de tráfego aéreo)
* Unesp - Universidade Estadual Paulista - Eng. Francisco José Longo, 777 (Odontologia)
* Unifesp - Universidade Federal de São Paulo. (Bacharelado em Ciências da Computação e Bacharelado em Matemática Computacional)
* UNITAU - Universidade de Taubaté - Pública (Fora de sede)[19]

Instituições de ensino superior privadas

* IBTA Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada, que recentemente se unificou com o INEA/Ibmec (2007)
* INPG Instituto Nacional de Pós-Graduação
* UNIVAP - Universidade do Vale do Paraíba
* UNIP - Universidade Paulista
* ETEP - Escola Técnica Everardo Passos
* EEI - Escola de Engenharia Industrial (campus da ETEP)
* FAAP- Fundação Armando Álvares Penteado
* UNIANHANGUERA - Faculdade Comunitária Anhanguera Educacional
* EADCON - Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), Universidade do Tocantins (UNITINS), Faculdade Educacional da Lapa (FAEL) (Pólo EAD)
* UNICOC - Universidades Integradas COC (Pólo EAD)
* UNOPAR - Universidade Norte do Paraná (Pólo EAD)
* UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (Pólo EAD) - Pública Federal
* ULBRA - Universidade Luterana Brasileira (Pólo EAD)
* UFPO - Universidade Federal de Ouro Preto (Pólo EAD) - Pública Federal
* UNINTER - Universidade Internacional (Pólo EAD)
* CLARETIANO - Centro Universitário Claretiano (Pólo EAD)
* FATECEX - Faculdade de Tecnologia Expoente
* FAETEL - Faculdade Teológica de Ciências Humanas e Sociais Logos
* UMESP - Universidade Metodista de São Paulo (Pólo EAD)
* FGV - Fundação Getulio Vargas - Programa FGV Management
* OLAVO BILAC - Faculdade Olavo Bilac
* Ideia Instituto de Desenvolvimento Educacional "Inovando o Aprendizado"

Ciência

Centros de pesquisa

* Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
* Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA) com seus institutos: o Instituto de Estudos Avançados (IEAV), o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto de Fomento Industrial(IFI), Centro de Computaçao da Aeronáutica de São José dos Campos (CCASJ)
* Instituto de Pesquisa & Desenvolvimento - IP&D UNIVAP

Cultura
Culinária

A receita típica de São José é o famoso bolinho caipira, iguaria feita de farinha de milho e recheada de carne, muito apreciada no Vale do Paraíba. O bolinho caipira é um prato típico em festas juninas, sendo consumido principalmente nessa época do ano.
Esporte

A cidade tem diversos clubes esportivos, são eles o Clube Luso-brasileiro, Tênis Clube São José (importante centro de basquete e de vôlei do interior paulista), Associação Esportiva São José (entidade desportiva de ponta em natação; oferece ainda cursos de golfe em seu clube de campo, o Santa Rita) e o Thermas do Vale (que conta com um bom parque aquático).

Tênis Clube e a A.E. São José sediaram o 35º Banana Bowl, da International Tennis Federation Juniors Circuit, em 2005 e 2006.

O principal estádio de futebol da cidade, o Estádio Martins Pereira, tem capacidade para receber 16.500 pessoas. O estádio está construído pela metade, uma vez que o anel superior, previsto no projeto original, nunca foi construído. O Martins Pereira é palco de jogos dos times profissionais da cidade, além de abrigar alguns torneios amadores, assim como eventos de grande público.

A cidade conta também, com clubes tradicionais como a AASP - Associação Atlética Santana do Paraíba, fundada em 1914, e o Esporte Clube Oriente, clube de futebol, pertencente ao Bairro Jardim Oriente, região sul da cidade, um dos grandes times da história do município, com vários títulos conquistados no decorrer dos anos, lançando vários jogadores ao mercado da bola.

As principais equipes da cidade são :
Clube Esporte Liga Estádio / Ginásio Fundação
São José Esporte Clube Futebol Campeonato Paulista Série A2 Estádio Martins Pereira 1933[22]
Tênis Clube São José dos Campos Basquete Campeonato Paulista Ginásio Municipal José Edvar Simões 1948
Tênis Clube São José dos Campos Vôlei Superliga Ginásio Esportivo Manoel Bosco Ribeiro 1948
São José Rugby Clube Rugby Super 8 / Campeonato Paulista de Rugby Campo Toca do Leão / Estádio Martins Pereira 1987
Clube Atlético Joseense Futebol Campeonato Paulista Série B Estádio Martins Pereira / Estádio ADC Parahyba 1998
São José Futsal Futsal Campeonato Paulista - Série Ouro Ginásio Vila Maria / Ginásio Tênis Clube 2007
Futebol Clube Primeira Camisa Futebol Campeonato Paulista Série B Estádio ADC Parahyba[23] 2007